Vamos tecer histórias?

Gosto de letras, fios e cores. E também de mato, mar, deserto, árvores e bichos.

Por isso ando pensando que o que gosto mesmo de é cerzir letras com fios coloridos, em uma paisagem bem diversa.

Escrevo para pessoas de qualquer idade, mas tenho um gosto especial em escrever histórias de árvores e de bichos para crianças.


Em Tecendo Histórias Encantadas irei compartilhar meu universo de histórias infantis através do que escrevo e apresentar um pouco sobre a natureza real das minhas personagens. Por aqui também vão aparecer, vez ou outra, algumas atividades para serem impressas em casa ou na escola, para que os leitores possam passar um pouco mais de tempo com as minhas histórias.


Mergulhe comigo e boa viagem!

domingo, 15 de maio de 2016

Quem conhece o bugio?

Quem conhece o bugio? E o macaco barbado?
Pode chamá-lo como quiser. Até de macaco guariba.
Mas chame com respeito e carinho. Afinal, ele é um dos maiores primatas da Mata Atlântica (o maior é o muriqui). Além disso, ele tem uma "barba de respeito", formada por pelos bem compridos que que crescem em sua face.

Muitas das vezes em que caminho pela mata, ou nos arredores de uma, ouço o som especial desses primatas muito queridos.Paro logo, com respeito. O seu grito é potente e podemos ouvi-lo a distância. Para mim, é um som que enche os ouvidos e o coração.

Os bugios, como tantos outros animais, sofrem com a redução da cobertura vegetal da Mata Atlântica. Ele vive entre as árvores, se desloca de uma para outra, se alimenta de folhas e frutos, cria seus filhos nos galhos das árvores. Sem árvores, ou com poucas, sua vida fica difícil.

E já vivi a infeliz experiência de ver um bugio caminhando, lentamente e sem jeito, em meio a uma área de pasto seco, muito erodido, cheio de ravinas. A mata estava muito distante. Não sei como, ou se, chegou até ela, mas espero que sim.
Em 2015 houve uma grande queimada na minha região. Como quase sempre, o fogo começou porque "alguém" resolveu "limpar" o pasto com fogo. Prática arcaica, errada e ilegal. Totalmente imbecil e imoral. Um amigo que mora mais perto dessa área me contou, tempos depois, que soube que alguns bugios conseguiram fugir, mas outros foram encontrados queimados em meio a floresta destruída. Tenho esperança nos que conseguiram fugir...

A espécie do bugio é a Alouatta fusca.
Essa família foi clicada por Cláudio Quevedo, um amigo da Bio que captura a poesia que nos rodeia em Cores e Formas.




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